As autoridades da área da saúde apontam os
riscos de reabrir as escolas e alertam que a maioria das unidades de ensino por
sua vez não estão adequadamente preparadas para minimizar os riscos de contaminação.
Os dirigentes sindicais tem um papel
fundamental de liderar a luta para proteger as vidas das crianças, dos trabalhadores
e familiares.
Caso algum trabalhador ou aluno se contamine,
chegue a ficar em estado grave ou até mesmo morra... QUEM SERÁ RESPONSABILIZADO?
O importante nesse momento é salvar vidas,
que não podem ser recuperadas como as aulas, por isso que o SINDSEP se
posiciona CONTRA
A REABERTURA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS PARA AULAS PRESENCIAIS NESSE MOMENTO DE
PANDEMIA e faremos até greve, se for preciso.
Estamos orientando todos os filiados e
filiadas ao nosso sindicato que não retornem as aulas presenciais, caso sejam
chamados.
Os sindicatos têm conseguido barrar o retorno
das aulas presenciais argumentando o óbvio: depois da reabertura da economia
antes do tempo, aumentam os casos e mortes por Covid-19 em diversas cidades.
Julho foi o mês em que mais brasileiros morreram vítimas da doença desde o
início da pandemia. Cidades onde aparentemente a Covid-19 estava controlada,
como São Paulo, voltaram a registrar aumentos expressivos de novos casos – 74%
mais casos. Outras como Salvador, registrou 75% de ocupação de leitos de
Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) depois da reabertura da economia.
Por outro lado, em onze Estados, empresas do
ramo da educação preocupadas com os lucros
estão ajudando a promover uma campanha de retorno das aulas presenciais, o que
impactaria cerca de 123 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O medo dos especialistas é de que as crianças
e adolescentes, ao voltarem a circular nos colégios, retornem para suas casas,
onde muitas vezes vivem com os avós, e transmitam a doença.
Além de conter a disseminação da doença, para
decidir pela reabertura das escolas, é preciso que os governos sigam de fato
todas as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que os protocolos
decretados sejam antes discutidos amplamente com toda a comunidade escolar e
que todas as medidas colocadas no protocolo sejam executadas.
Vamos continuar participando do debate nacional juntamente com as demais organizações sindicais que traz indicativo de greve geral da educação caso
estados e municípios decretem a volta das aulas sem as condições necessárias.
O SINDSEP não medirá esforços para combater o
retorno às aulas presenciais nesse momento de pandemia e vai dialogar com a Secretaria
de Educação o melhor momento para reabertura das escolas com as condições de
absoluta garantia de segurança e proteção.
Para o SINDSEP as aulas só devem voltar quando tiver a vacinação em massa da população. pois TODAS
AS VIDAS IMPORTAM!
ANO LETIVO SE RECUPERA, VIDAS NÃO.
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