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Leis de Ouricuri

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

25 de Novembro: Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher

 

Nesta quinta-feira(25) se comemora internacionalmente o dia da Não-Violência contra a Mulher, pensando nesse momento de conscientização, o SINDSEP/OURICURI, preparou um conteúdo especial para você conhecer mais sobre o assunto e saber como ajudar mulheres que passam por algum tipo de violência.

 

Sobre a data 25 de Novembro

 

O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher é lembrado anualmente em 25 de Novembro. A data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos.

De acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica. A violência contra a mulher é uma questão social e de saúde pública; não distingue cor, classe econômica ou social, e está presente em todo o mundo.

 

Origem da Data

A Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1999, reconhece o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

O 25 de novembro foi escolhido em homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, que foram violentamente torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo. As irmãs dominicanas eram conhecidas por “Las Mariposas” e lutavam por melhores condições de vida na República Dominicana.

 

Porque muitas vezes esse crime fica escondido?

 

As mulheres que sofrem violência normalmente estão nessa situação porque o agressor já a sensibilizou, manipulou e agrediu de tal forma que a mesma sente-se dependente dele e que suas ações e atitudes são erradas.

Muitas delas são dependentes financeiramente, têm filhos, não podendo arcar com despesas sem o agressor – que na maioria das vezes é o parceiro com quem tem laços, afeto. Na maioria dos casos, essas mulheres têm vergonha de denunciar sentindo-se humilhadas de certa forma pois já estão muito fragilizadas pelas agressões, sejam elas físicas ou psicológicas, e quando chegam a denunciar, a situação já está fora de todos os limites e muitas vezes, não tendo apoio da família, amigos e nem mesmo da sociedade, que normalmente, com olhar machista e as colocam como culpadas pelo que estão sofrendo.

 

O que leva grande parte delas, sofrerem sozinhas e caladas?

 

As denúncias de violência contra mulheres chegam aos órgãos socioassistenciais, algumas vezes por demanda espontânea, entre outros meios. As pessoas em situação de violação de direitos são acolhidas com atendimentos sociais, psicológicos e jurídicos visando que os danos da violência sejam minimizados e sempre que necessário, outros órgãos de apoio são acionados, para atendimento psicológico contínuo se for o caso.

Com a Lei Maria Penha muitas mulheres conseguem sair dos lares agressores e viverem de forma saudável e proverem-se de forma independente. Com a lei, passou a haver maior discussão sobre a violência contra a mulher no país, aumentaram “timidamente” as notificações e foram encorajadas denúncias, apesar de ainda se estimar que elas não passem de 10% a 20% dos casos efetivos de violências de gênero.

Uma pesquisa publicada em 2015 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicou que a lei promoveu uma diminuição de 10% na taxa de homicídios contra mulheres praticados dentro das residências.

Certamente, ainda tem muito a ser feito, mas o caminho é esse – tornar as mulheres cada vez mais dependentes de si mesmas, educar os filhos desde o berço, mostrando que nada se resolve com violência e às meninas que não aceitem “qualquer” forma de “amor” – bater, ameaçar é crime e não zelo, carinho ou amor.

 

Como denunciar: Os canais de denúncia são:

-Ligue 180

-Disque denúncia 181

-Disque 100

Lembrando que o sigilo é absoluto. Não tenha medo de denunciar. Podendo também procurar a Delegacia local e ligar para o190 (polícia).

 

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