O presidente da República,
Michel Temer, está na berlinda após a divulgação daqueles áudios
comprometedores.
É claro que o assunto
político é de suma importância. Mas queremos chamar a atenção para algo que foi
deixado de lado nos últimos dias, porém, já volta à tona, na surdina: a
tentativa de desmonte, por parte do governo federal, do sistema de direitos
trabalhistas dos brasileiros.
A discussão se Temer é ou
não culpado está na mídia, no dia a dia das pessoas. E isso tem tirado a
atenção em relação à movimentação da base governista, que se articula para
colocar em votação a reforma trabalhista.
É de suma importância neste
momento do país que os trabalhadores estejam atentos ao que de fato nos
interessa que são os nossos direitos trabalhistas.
Percebam a cortina de fumaça
que estão tentando a todo custo montar para que no meio da bagunça política as
famigeradas reformas passem e quando nos darmos conta já será tarde demais para
fazer alguma coisa.
A maldita reforma
trabalhista já foi aprovada pelos deputados federais, agora está nas mãos dos
81 senadores. Precisamos nos mobilizar para barrar esse retrocesso que causará
muitos prejuízos ao povo brasileiro.
A reforma do Governo promove
um desmonte da legislação e o retorno da “escravidão” no país.
Em primeiro lugar,
estabelece a prevalência do negociado sobre o legislado, retirando da lei sua
condição e norma de ordem pública e caráter irrenunciável, autorizando a
transação de qualquer direito assegurado, mesmo que em prejuízo da parte mais
fraca, o trabalhador.
Em segundo lugar, restringe
o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho e impede que se imponham normas e
condições ao empregador, além de onerar o empregado que resolver demandar
judicialmente.
No último ponto, debilita o
movimento sindical retirando dele recursos e prerrogativas de representação, e
autoriza a negociação coletiva para reduzir direitos, inclusive com o acordo se
sobrepondo à convenção, mesmo que menos vantajoso.
O Senado não pode aprovar
tais mudanças. São reformas que prejudicam os mais pobres, que dependem de
salário. É hora de manter a guarda levantada para que a situação não piore
ainda mais.
Avante companheiros e
companheiras!
Vamos a luta!
Nesta sexta-feira, dia 30 de
junho, ato de protesto em Ouricuri com a participação do movimento social do
Araripe em defesa dos trabalhadores e contra as reformas.
CONCENTRAÇÃO: às 7:30h da manhã defronte à Rádio Voluntários da Pátria, de onde sairemos na Caminhada da Democracia.
CONCENTRAÇÃO: às 7:30h da manhã defronte à Rádio Voluntários da Pátria, de onde sairemos na Caminhada da Democracia.
O SINDSEP convoca todos os filiados e filiadas para participarem do ato de protesto nesta sexta-feira(30) e juntos gritarmos "FORA TEMER!!!".
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