quinta-feira, 10 de setembro de 2020

SINDSEP É CONTRA AULAS PRESENCIAIS NA PANDEMIA



Enquanto o Brasil registra mais casos e mortes por Covid-19 e o povo brasileiro chora as perdas dos entes queridos, governos estaduais e municipais do país insistem em discutir e até marcar data para a volta às aulas presenciais antes que a pandemia do novo coronavírus dê sinais de enfraquecimento.

As autoridades da área da saúde apontam os riscos de reabrir as escolas e alertam que a maioria das unidades de ensino por sua vez não estão adequadamente preparadas para minimizar os riscos de contaminação.

Os dirigentes sindicais tem um papel fundamental de liderar a luta para proteger as vidas das crianças, dos trabalhadores e familiares.

Caso algum trabalhador ou aluno se contamine, chegue a ficar em estado grave ou até mesmo morra... QUEM SERÁ RESPONSABILIZADO?

O importante nesse momento é salvar vidas, que não podem ser recuperadas como as aulas, por isso que o SINDSEP se posiciona CONTRA A REABERTURA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS PARA AULAS PRESENCIAIS NESSE MOMENTO DE PANDEMIA e faremos até greve, se for preciso.

Estamos orientando todos os filiados e filiadas ao nosso sindicato que não retornem as aulas presenciais, caso sejam chamados.

Os sindicatos têm conseguido barrar o retorno das aulas presenciais argumentando o óbvio: depois da reabertura da economia antes do tempo, aumentam os casos e mortes por Covid-19 em diversas cidades. Julho foi o mês em que mais brasileiros morreram vítimas da doença desde o início da pandemia. Cidades onde aparentemente a Covid-19 estava controlada, como São Paulo, voltaram a registrar aumentos expressivos de novos casos – 74% mais casos. Outras como Salvador, registrou 75% de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) depois da reabertura da economia.

Por outro lado, em onze Estados, empresas do ramo da educação preocupadas com os lucros estão ajudando a promover uma campanha de retorno das aulas presenciais, o que impactaria cerca de 123 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O medo dos especialistas é de que as crianças e adolescentes, ao voltarem a circular nos colégios, retornem para suas casas, onde muitas vezes vivem com os avós, e transmitam a doença.

Além de conter a disseminação da doença, para decidir pela reabertura das escolas, é preciso que os governos sigam de fato todas as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que os protocolos decretados sejam antes discutidos amplamente com toda a comunidade escolar e que todas as medidas colocadas no protocolo sejam executadas.

Vamos continuar participando do debate nacional juntamente com as demais organizações sindicais que traz indicativo de greve geral da educação caso estados e municípios decretem a volta das aulas sem as condições necessárias.

O SINDSEP não medirá esforços para combater o retorno às aulas presenciais nesse momento de pandemia e vai dialogar com a Secretaria de Educação o melhor momento para reabertura das escolas com as condições de absoluta garantia de segurança e proteção.

Para o SINDSEP as aulas só devem voltar quando tiver a vacinação em massa da população. pois TODAS AS VIDAS IMPORTAM!

 

ANO LETIVO SE RECUPERA, VIDAS NÃO.

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário