segunda-feira, 14 de março de 2016

SINDSEP NÃO VAI ADERIR A GREVE NACIONAL


O SINDSEP representa os interesses de todos os servidores, inclusive dos professores.
A nossa atuação é desenvolvida dentro dos mais rígidos princípios éticos e de legalidade.
Desde a fundação do SINDSEP, em 10 de junho de 2000, temos lutado pela qualidade dos serviços públicos e pelos direitos dos servidores, prestando relevantes contribuições à sociedade.
A maioria dos sindicalizados demonstram satisfação e apreço pelo SINDSEP e reconhecem a importância da nossa luta e o compromisso em defesa dos seus direitos, por isso que o número de filiados aumenta a cada dia.

Os desafios são muitos, muitas vitórias já foram alcançadas. Temos muito ainda avançar e precisamos continuar contando com a confiança dos nossos servidores. Por isso, a coerência, o compromisso, a inteligência, o respeito, o trabalho e a seriedade são ingredientes fundamentais na construção dessa história.
Estamos em franca negociação com o Poder Executivo Municipal de diversas reivindicações em prol aos servidores e temos a consciência tranquila quanto ao caminho a ser seguido e trilhado pelo SINDSEP.
A greve nacional convocada pela CNTE nos dias 15, 16 e 17 de março de 2016 tem objetivos nobres em defesa da qualidade da educação do nosso país, entretanto, muitas das reivindicações já estão sendo cumpridas pelo município de Ouricuri e outras estão sendo discutidas com o Governo Municipal para serem implementadas.
O SINDSEP aderiu as paralisações nacionais em defesa da lei do piso do magistério nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, 2013, 2014 e 2015 não aderimos às paralisações convocadas pela CNTE por entendermos que era impertinente a adesão e atrapalharia as negociações com o governo municipal. A decisão se mostrou acertada, pois conquistamos importantes resultados naquele período.
Outra vez, estamos diante de mais uma paralisação de três dias e temos que pensar com sabedoria as nossas atitudes e esperamos que os professores confiem na decisão da Diretoria do SINDSEP.
Essa paralisação trará enorme prejuízo para a educação municipal, já tão fragilizada. Os alunos ficariam sem aulas e os professores sem espaço no calendário escolar para reposição dos dias parados. 
Em 2015 o ano letivo não foi cumprido, muito pelo contrário, foi finalizado antes do previsto no calendário escolar. 
Em 2016 mais uma vez o ano letivo começou atrasado, algumas escolas sequer iniciaram as aulas. Diante de um quadro tão caótico, parar três dias só agravaria mais ainda a situação e prejudicaria a todos.
São 14 anos sem concurso público, cerca de 300 servidores se aposentaram nesse período, temos muitos professores efetivos afastados da sala de aula por inúmeras razões: licenças, cedências, permutas, readaptações ou desempenhado outros cargos/funções.
Boa parte dos professores são contratados por tempo determinado que certamente não vão parar, tornando uma parada com os professores efetivos sem efeito efeito relevante.
O SINDSEP vai continuar cobrando com coragem da Secretaria de Educação o cumprimento do seu papel constitucional, lutando pela melhoria da educação e denunciando o Governo Municipal às autoridades competentes os desmandos, omissão, desvios e improbidade. 
Respeitamos as opiniões diferentes, mas acreditamos que o caminho certo a seguir é a continuidade do trabalho docente. Portanto, comunicamos que o SINDSEP não vai aderir à GREVE NACIONAL e respeitamos a decisão individual contrária de cada um. Mas reforçamos que o nosso entendimento é pela não interrupção do ano letivo escolar, por todas as razões supramencionadas.

Agradece, 
A Diretoria do SINDSEP

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